top of page
Buscar

Esta semana o portal habitaracidade.com traz à biblioteca a dissertação de mestrado de José Rodolfo Pacheco Thiesen, defendida na Universidade de São Paulo em 2015. Intitulada "Trabalho, estética, arquitetura: a contribuição de György Lukács para um estudo crítico sobre a responsabilidade social do arquiteto", a dissertação traz reflexões significativas acerca dos papeis assumidos pelo arquiteto na sociedade e dos desafios para seu desempenho diante das condições impostas pela ordem do capital.


"György Lukács, filósofo húngaro, é autor de uma vasta produção teórica. Nos anos 1950 e 1960, em seu período de maior maturidade, Lukács dedicou-se à formulação de uma Estética e de uma Ontologia do ser social, obras nas quais buscou retomar e desenvolver temas que se situam nos fundamentos do pensamento de Marx e Engels. Entre esses temas, figurou com importância crescente o tratamento dado à categoria trabalho. Em sua última grande obra teórica, Para uma ontologia do ser social , Lukács situa o trabalho como categoria fundante do ser social e fonte primária da contradição entre teleologia e causalidade. Antes disso, em sua Estética I , Lukács já havia posicionado o trabalho e a vida cotidiana com centralidade em relação às reflexões sobre a arte e a estética, chegando inclusive a realizar formulações específicas sobre a arquitetura. O presente trabalho retoma algumas dessas reflexões de Lukács, o que inclui um retorno também à questões fundamentais colocadas por Marx e Engels, e confronta essas reflexões com elementos da tradição teórica marxista que se construiu no Brasil em torno da produção teórica de Sérgio Ferro. Assim, o presente trabalho sugere a possibilidade de realização da investigação em torno dos problemas relacionados ao reflexo estético arquitetônico situando a arquitetura dentro do âmbito (o mais amplo possível) da práxis social, passando nessa trajetória pelos âmbitos da construção e da economia política. A partir dessa possibilidade, ensaiamos reflexões sobre os fundamentos do reflexo estético arquitetônico e sua relação de constrangimento pelo modo de produção capitalista. Essas reflexões abrem questões para a pesquisa a respeito da responsabilidade social do arquiteto, ou seja, a respeito de quais caminhos pode tomar a ação dos arquitetos interessados na libertação da criação, da produção e da fruição arquitetônica frente aos constrangimentos provocados pela dinâmica do capital."


Acesse o trabalho completo em habitaracidade.com/biblioteca


22 visualizações0 comentário

No último dia 28 de junho, comemorou-se o dia do orgulho LGBTQI. Além do filme “Só penso em”, o portal habitaracidade.com também tem episódios de podcast publicados sobre direitos dessas sujeitas e desses sujeitos, sua liberdade de expressão e sobre os mecanismos de combate à lgbtfobia no Brasil, por meio do projeto parceiro Direitos Humanos nas Ondas do Rádio.

A sigla LGBTQI deriva de outras já utilizadas ao longo do tempo de militância das pessoas sexo-diversas ou sexo-dissidentes e é hoje uma síntese para abarcar várias identidades e modos de expressão da sexualidade.

Mais que uma sopa de letrinhas, LGBTQQICAPF2K+ expressa a descoberta e afirmação de sexualidades diversas: lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, “queer” (pessoas que se identificam com todas as orientações sexuais e gêneros, sem se encaixar em apenas um deles), pessoas em questionamento da própria sexualidade, intersexuais, curiosos, assexuais, pansexuais, polissexuais, two-spirit (perspectiva de alguns povos indígenas americanos sobre sexualidades diferentes do padrão de gênero binário masculino-feminino), “kink” (pessoas fetichistas), assim com familiares e amigos aliados dessa comunidade de pessoas.

Acesse este e outros conteúdos em habitaracidade.com/dh.



236 visualizações0 comentário

Atualizado: 30 de jul. de 2020

Atendendo a pedidos, Laila Loddi disponibilizou a lista completa de músicas! E melhor, ainda está aberta para colaborações:


"Participar do Projeto Audição propondo uma sessão é o desafio de abrir uma trilha por onde as pessoas vão caminhar durante 40 minutos. É desenhar uma paisagem para que se desdobrem ali memórias, histórias, desejos, inquietações. “Encontros e desencontros” selecionou músicas e imagens na tentativa de conduzir esse passeio onde brotam experiências individuais e sentimentos coletivos relacionados ao amor e ao desamor: pelo reconhecimento das alegrias e tristezas que inevitavelmente nos atingem ao longo da vida. É sobre ser contra a mercantilização da vida que nos impõe a felicidade como meta inalcançável a ser perseguida (e consumida. E exposta nas redes sociais). Adianta chorar sobre o leite derramado sim, vez ou outra. E aceitar que ficamos tristes, e estamos aos prantos. E a partir da consciência desta presença, ressurgir do fundo do poço com a esperança renovada em dias melhores e novos encontros. Porque se não tivesse o amor e se não tivesse essa dor, melhor era tudo se acabar."


Playlist expandida e colaborativa:

Pesquise no Spotify por Encontros e Desencontros e ache a lista da Laila Loddi ou clique aqui.









20 visualizações0 comentário
bottom of page