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A realidade sensível da natureza nos espaços irresolutos de São Paulo

Este trabalho se propõe a investigar manifestações de paisagem em espaços residuais do tecido urbano. Trata-se de espaços irresolutos, sem escala ou forma definidas - desde fissuras ínfimas povoadas por gramíneas no asfalto até grandes glebas ociosas -, recolhidos pela natureza que neles se expressa de maneira originária. Nas cidades contemporâneas, onde a natureza parece não ter acolhimento senão em áreas propositadamente reservadas a ela, os espaços indecisos, não intencionais, ou que não se definem, a priori, por nenhum propósito ou finalidade, constituem um território de oportunidades e de refúgio para a diversidade. O campo empírico para a investigação das referidas manifestações ou experiências paisagísticas são, especialmente, as áreas de topografia movimentada e urbanização relativamente recente situadas entre o vale do Tietê e a Serra da Cantareira, na cidade de São Paulo. Mediante o reconhecimento sensível de seu caráter e de seu temperamento, visa-se ao desvelamento de paisagens possíveis, embora improváveis, na cidade contemporânea.


Título: A realidade sensível da natureza nos espaços irresolutos de São Paulo

Autoria: Arthur Simões Caetano Cabral

Instituição: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

Ano: 2017

Palavras-chaves: Espaços residuais; Experiência estética; Natureza e cidade.


Acesse o trabalho completo em habitaracidade.com/biblioteca




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